Perdão

setembro 18, 2010

PERDÃO

(transcrição do Facebook)

há ± 1 hora via yoono · Amigos de amigos · Comentar · CurtirCurtir (desfazer)

Monica Albrecht Salviano Acredito que perdao eh uma decisao, não um sentimento. E quando decidimos perdoar, Deus faz o resto acontecer: a confianca, o amor, … E acredito que perdao se pede e se da. Ja esquecer… Não tenho certeza se esquecemos. Mas sei que, quando perdoamos e o processo de perdao foi ate o fim, quando nos lembramos, eh como uma cicatriz fechada. Ela não doi, não incomoda, não atrapalha.

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Paulo De Laurentis Coisa linda é ver o povo e Deus exercitando esse ato tão impossível, que só pode vir de Deus e se pedirmos pra Ele…

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Fernando Guimarães Monica, Pedro não pediu perdão a Jesus mas se arrependeu profundamente. Jesus não “deu” perdão a Pedro, perdoou nunca mais falando disto. Não sei que termo melhor mas quando Deus perdoa Ele joga no mar do esquecimento.

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Vou me alongar mais aqui, para aclarar o que eu penso de perdão, além do que já escrevi.

Quando eu peco contra alguém, primeiro eu preciso saber que fiz algo contra uma certa pessoa. Se eu chego à conclusão que realmente aquilo foi uma coisa ruim que machucou a outra pessoa, eu JÁ começo a me arrepender. Este processo pode tomar dois caminhos:

1.   O sentimento de culpa se torna tão grande que talvez a ferida em mim seja maior do que a que eu causei. Eu me comisero e vou até a outra pessoa pedir perdão. A outra pessoa me perdoa mas a minha dor continua. Portanto não adiantou a outra pessoa me perdoar porque EU não me perdoei. A outra pessoa pode até esquecer, ou já ter esquecido o assunto mesmo antes de eu me retratar com ela. Ela continua a ver a ferida, se ela for física, mas aquilo não tem a menor importância para ela. Ela até lembra brinca com o fato, mesmo na minha presença. Como o perdão permeou esta estória:

a)  O ofendido já tinha “perdoado”, não foi o fato do outro expressar com palavras que o fez perdoar. Ele ficou muito feliz que o outro tenha percebido o mal que causara e que queria nunca mais repetir aquilo, se arrependera. O ofendido não “deu” o perdão, porque ele já tinha perdoado. Ele só expressou com palavras isto, certo de que assim tiraria o peso da culpa sobre o ofensor.

b)  O ofensor não “recebeu” o perdão “dado” pelo ofendido, ou porque acredita que o outro não “deu” o perdão ou não perdoou de verdade, ou porque ele não merece mesmo o perdão, apesar de te-lo “pedido”.

c)   Neste caso houve perdão de um pecado? Parece que não pois o perdão saiu de um lado mas não chegou do outro. Eu digo que houve sim, pois houve um arrependimento e um esquecimento. O que ficou foi OUTRO pecado, agora do ofensor contra Cristo, pois o perdão vem pela graça e a graça é presente imerecido. Jesus perdoou todos os nossos pecados. O ofensor se nega a crer nisto, e isto é pecar contra o Espírito.

2.   Eu me dou conta do mal que causei e me arrependo. Eu adoto um atitude de arrependimento buscando de todo o coração nunca mais fazer aquilo, seja com aquela pessoa, seja com outra. Me dirijo a quem machuquei para me retratar com ela. Ela diz que me perdoa, mas fica uma grande mágoa no coração, talvez maior do que a de antes pois acredita que o outro foi hipócrita. Eu não esqueço do que eu fiz, mesmo porque preciso me lembrar de não mais fazer aquilo. E confesso meu pecado publicamente na esperança de que ninguém mais cometa aquele erro.

a)  O ofensor já estava arrependido e foi expressar com palavras e atitudes este arrependimento. Ele ficou feliz pois assim poderia aliviar a dor do ofendido. O ofensor não “pediu” perdão, mostrou com palavras e atitudes seu arrependimento

b)  O ofendido não “deu” o perdão “pedido”, apesar de te-lo dito. Foi, ele sim, hipócrita só para cumprir um ritual sócio-religioso, ou porque acreditava que assim agradaria a Deus, ou porque achava que aquele pecado não tinha perdão.

c)   Neste caso houve perdão de um pecado? Parece que não pois o perdão foi “pedido” por um lado mas não foi “dado” pelo outro. Eu digo que sim, pois houve um arrependimento e um esquecimento. O esquecimento veio de Deus, que jogou aquele pecado no mar do esquecimento. O que ficou foi OUTRO pecado, agora do ofendido contra Cristo, pois não creu que Jesus é capaz de mudar o coração de uma pessoa, muito menos de Ele já perdoou os nossos pecados. Sem fé é impossível agradar a Deus.

Se você perde um membro ou mesmo um ente querido num acidente provocado por um motorista bêbado, você pode sim levar o amor de Cristo para aquela pessoa. Talvez você não a livre cadeia física e até de uma morte prematura, mas pode livrá-la da cadeia espiritual da vida eterna longe de Deus.

O motorista bêbado pode conhecer o perdão de Jesus por alguém movido pelo Espírito Santo e, entendendo que Jesus o perdoou do tremendo mal que causo, pode orar por você, primeiro para você realmente perdoá-lo e não perder sua salvação, e segundo para consola-lo na dor da perda.

Neste caso não há como esquecer o fato, nem pelo ofendido nem pelo ofensor, mas o perdão verdadeiro, que vem do amor de Cristo por nós, pode colocar paz no coração dos dois. Quem sabe o ofendido vá a prisões falar de Cristo para aquelas almas perdidas e o prisioneiro mostre Cristo a alguém “livre” mas preso nas garras do diabo.

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